Antonieta de Barros na Imprensa Catarinense

O petiano Carlos mergulhou na imprensa catarinense de 1934 para investigar como a candidatura de Antonieta de Barros foi representada nos jornais durante o pleito eleitoral. Foram mais de 20 colunas analisadas em jornais como República, A Gazeta, O Estado de Florianópolis e O Pharol de Itajahy. O que ele encontrou? Uma Antonieta elogiada como educadora e mulher cívica, mas com sua negritude diretamente silenciada. O jornal — República — defendeu explicitamente sua candidatura. Já sua identidade racial só foi mencionada após as eleições, em uma crítica à recepção racista da comunidade teuto-brasileira de Blumenau. O jornal Gazeta saiu em sua defesa, e o Estado de Florianópolis nem a citou, pois posicionara-se em oposição ao pleito de 34 por corrupção federal.

Carlos mostra como a imprensa da época construiu uma imagem parcial de Antonieta, e em partes, apagou dimensões importantes da sua trajetória como mulher negra na política.

  • Categoria:
    Pesquisas atuais
  • Ano de execução:
    Em andamento
  • Produção:
    Carlos Eduardo

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