A história da arte em movimento: Aby Warburg e Didi-Huberman a montar imagens

A presente pesquisa objetiva analisar o movimento nas obras de Aby Warburg e de Georges Didi-Huberman. O historiador da arte hamburguês colocou a história da arte em movimentos a partir de muitas concepções, percepções e abordagens, tais quis os pressupostos teóricos do Nachleben, do Pathosformel e da Montagem. O Nachleben sendo inicialmente compreendido a partir da tese O nascimento de Vênus e a Primavera de Sandro Botticelli de 1892. O Pathosformel que como terminologia foi pelo historiador da arte primeiramente escrito no texto de 1905 Dürer e a Antiguidade italiana. E a montagem que tem como base o movimento associativo de imagens do Bilderatlas Mnemosyne. O chamado Bilderatlas que foi colocado em prática entres os anos de 1925 e 1929 na sala oval da Kulturwissenschaftliche Bibliothek Warburg. A proposta é perceber o movimento nas pesquisas de Warburg a partir de quatro principais aspectos: 1) nas formas da própria imagem, 2) no movimento dos deslocamentos geográficos, 3) no movimento gestual dos corpos e 4) no movimento associativo de imagens. Tendo tais preceitos definidos, a proposição do projeto de pesquisa é fazer montagens de novas pranchas associativas de imagens que tenham como temática o movimento de e nos corpos em diferentes épocas da história da arte, em dispares suportes e em localidades geográficas distintas. Sendo que, a apresentação imagética de corpos humanos pode ser apontada como uma quase constância numa pluralidade de tempos históricos e localidades geográficas. De tal feita, o objetivo é problematizar e analisar a partir de imagens numa longa duração da apresentação imagética de corpos humanos e principalmente enfocando a questão da gestualidade.

 

  • Categoria:
    Pesquisas atuais
  • Ano de execução:
    Em andamento
  • Pesquisadora:
    Daniela Queiroz Campos

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